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POLÍTICA

Ministros de Lula e deputados do PT e PSOL assinaram carta pró-Hamas em 2021

Pelo menos dez membros do PT ligados ao presidente Lula (entre eles dois ministros do governo), além de entidades aliadas ao partido, como MST e CUT

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Redação

11 de outubro de 2023

Pelo menos dez membros do PT ligados ao presidente Lula (entre eles dois ministros do governo), além de entidades aliadas ao partido, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT), já se posicionaram abertamento contra classificar o Hamas como um grupo terrorista. O grupo é o autor da onda de ataques extremistas contra Israel que já vitimou mais de 1,8 mil pessoas entre israelenses e palestinos.


Uma declaração do governo britânico em 2021, que contou com o apoio dos Estados Unidos e de países da União Europeia, levou o partido e entidades a publicarem um manifesto a favor do grupo extremista que deu origem à guerra contra Israel em 2023. Além do PT, a carta também foi assinada por deputados do PSOL, PCdoB e PSB, partido do vice-presidente Geraldo Alckmin.

Na época da publicação do manifesto, os signatários criticaram a classificação do "Movimento de Resistência Islâmico - Hamas" pelo Reino Unido como uma “organização terrorista”.


A carta articulada pelo Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) afirmava que o posicionamento do Reino Unido “representa uma extensão da política colonial britânica, em desacordo com a posição da maioria do povo da Inglaterra, que se opõe à ocupação israelense e aos seus crimes”.

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Martinez & Associados

Para o partido e os movimentos, o “direito à resistência” é assegurado pelo Direito Internacional e Humanitário, pela Carta das Nações Unidas e por outras resoluções da ONU (veja o manifesto completo mais abaixo).


A assinatura da carta por políticos e movimentos de esquerda veio à tona em um momento em que o governo Lula resiste em classificar o Hamas como um grupo terrorista. Há apenas notas de repúdio contra a violência e a violação dos direitos humanos, como a tortura e a morte de civis inocentes, como o brasileiro Ranani Glazer, no sábado (7).



Apenas 4 dos 10 petistas que assinaram carta pró-Hamas em 2021 repudiaram novos ataques


Dos dez partidários do PT que foram contra a classificação do Hamas como um grupo terrorista, cinco mudaram parcialmente de opinião e passaram a condenar os métodos utilizados pela facção desde o início da guerra, no final de semana.


O principal deles, o ministro Alexandre Padilha (PT-SP), das Relações Institucionais, afirmou que o documento assinado em 2021 ocorreu em um contexto de pandemia, em que “aumentar o tensionamento com organizações da região tornaria ainda mais difícil garantir ações de cuidado pelos governos locais [do Oriente Médio] ou obter ajuda internacional para àquelas localidades, de modo a assegurar cuidados de saúde e água a milhões de inocentes que ali vivem”.


“Em nenhuma hipótese essa decisão pode ser confundida com apoio a qualquer tipo de violência. Já deixei claro meu absoluto repúdio aos atos terroristas praticados nessa semana”, escreveu em uma nota publicada nas redes sociais sem mencionar diretamente o Hamas. Padilha ainda chamou de “fake news” a notícia de que não se posicionou efetivamente contrário ao grupo.


O mesmo conteúdo de Padilha foi compartilhado pela deputada federal Professora Rosa Neide (PT-MT), que também repudiou os “atos terroristas praticados” nesta semana. Contudo, assim como o correligionário, a deputada não mencionou diretamente o grupo terrorista.


O deputado federal Paulão adotou um posicionamento semelhante ao de Padilha, e disse que assinou o documento em 2021 por conta das circunstâncias da pandemia da Covid-19, mas que nunca foi "a favor de qualquer célula terrorista. Nem de lá e nem de cá".

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